quinta-feira, 28 de agosto de 2008

[577.](01)
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ILHA NUA

Coqueiros e palmares da Terra Natal
Mar azul das ilhas perdidas na conjuntura dos séculos
Vegetação densa no horizonte imenso dos nossos sonhos.
Verdura, oceano, calor tropical
Gritando a sede imensa do salgado mar
No deserto paradoxal das praias humanas
Sedentas de espaço e devida
Nos cantos amargos do ossobô
Anunciando o cair das chuvas
Varrendo de rijo a terra calcinada
Saturada do calor ardente
Mas faminta da irradiação humana
Ilhas paradoxais do Sul do Sará
Os desertos humanos clamam
Na floresta virgem
Dos teus destinos sem planuras...
Poema de Alda do Espírito Santo, poetisa santomense
Praia de Água Izé

2 comentários:

Pedro Costa disse...

E tubarões, tinha tubarões?
Adoro tubarões.
Sabias que existe até uma espécie carinhosamente apelidada de tubarão de S Tomé?
Um bicho simpáááático. Mas incompreendido. Temos aquela mania estúpida de odiar todos os animais capazes de nos matar.
Espero que te tenhas divertido porque pelas imagens ficou essa sensação.
E gajas, tambem vi por lá gajas.
Abraço

alcoviteira disse...

http://favorosa.blogspot.com/