Para quem, como eu, acredita que a eleição do Papa é feita com a intervenção do Espírito Santo, o facto de o pontificado de João Paulo II ter sido tão importante para a Igreja e para o Mundo é muito mais uma obra de Deus, do que uma obra dele próprio.
Mais do que um Papa reformador, ou renovador da acção da Igreja - que não foi - João Paulo II personificou a imagem do Homem que sofre, da Igreja viva feita de homens e mulheres, feita por gente de carne e osso, sem infalibilidades de qualquer ordem. Foi um Homem que, tal como Cristo, assumiu a condição humana e a levou ao extremo do sofrimento, do sacrificio, da doação plena e inequivoca.
O pontificado de João Paulo II foi, no meu entender, um adiar de muitas coisas na vida da Igreja, mas foi, também, um momento de gloriosa presença da Igreja na vida dos homens, de igual para igual, na mesma língua, com as mesmas preocupações.
Como se a santidade estivesse à distância de um gesto.
1 comentário:
Concordo em absoluto!
Abraço.
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