domingo, 16 de junho de 2013

[1679.] Duques e cenas tristes



Notas facebokianas sobre o trabalho da revista Sábado, alegadamente sobre o Leitão da Bairrada, mas que resultou num ataque infame à restauração na Mealhada.


Nuno Castela Canilho
Desculpem lá meter a colherada... mas este artigo, publicado na semana em que a Mealhada promove uma Semana do Leitão é tudo menos inocente. Numa leitura mais cuidada do que mera observação das opiniões do senhor Duque (que são completamente caluniosas e indignas), interessa adjectivar o trabalho do pseudo-jornalista que o produziu como uma porcaria indigna de uma revista como a Sábado.

Se não vejamos, confunde sistematicamente Mealhada com Bairrada como se fossem sinónimos, tem frases determinantes como "informações não confirmadas", ou seja: o artigo é um nojo!

Depois há as opiniões do sr.Duque e do sr.Maló que são naturalmente estapafurdias, o segundo é parte interessada porque vende os leitões 'do Lado Bom da Força', o primeiro é um qualquer mestre de 'tainadas' auto-proclamado profundo conhecedor do Leitão. Se fosse um defensor do Leitão procurava que estas alegadas situações se resolvem e não se punha a dizer na imprensa nacional que o que alegadamente defende afinal não presta!
Mas sobre o assunto "da comunidade dos donos de restaurantes que não têm sentido de unidade", gostava de dizer que posso dizer por experiência que isso não é verdade e que eventualmente não haverá nenhum sector económico da Mealhada tão unido como este. Hoje, apesar de concorrentes e com concorrência feroz, há um sentido de solidariedade importante. O passado dia 10 de junho, em que o leitão esgotou em muitas casas, houve um sentido muito grande de solidariedade e partilha e em que muitas casas se uniram, partilharam carcaças e leitões assados, de modo a que nenhum cliente ficasse por servir. Tive clientes a virem recomendados por outros restaurantes e vice-versa. Essa informação é um mito!
É um mito, mas tb temos de compreender que quem não é solidário, não pode esperar solidariedade. Eu não tenho razões de queixa, antes pelo contrário, tenho recebido apoio, incentivo e solidariedade de todos, mesmo de concorrentes directos ou vizinhos!
E aos que garantem que aquilo que o sr. Duque diz é, "naturalmente" verdade, eu pergunto: Podem prová-lo? É que este artigo não o demonstra e mesmo ele parece não ter provas disso. Um nojo, portanto!

Comentários num post de Miguel Ferreira

1 comentário:

Graza disse...

Em Fevereiro deste ano fiz várias viagens à zona da Mealhada depois de muitos anos de intervalo e por duas vezes almocei num dos mais famosos e caros restaurantes à beira da N1, onde em tempos me lembro de comer o excelente e estaladiço leitão. Digo duas vezes, porque a segunda foi uma tentativa de verificar se tinha sido enganado na primeira. Não digo que fui deliberadamente enganado, mas é certo que fui ao engano, porque o leitão que comi é uma pálida ideia do que me lembro de por lá comer na década de 80. Dei nota disso no ato do pagamento, disseram-me que deveria ter reclamado, mas não me pareceu que a reclamação me trouxesse o leitão que em tempos ali comi. Dei disso conhecimento aos meus amigos tendo provavelmente feito a mesma publicidade negativa que já muitos fizeram.
Quando li o artigo na revista Sábado rapidamente percebi o que me tinha acontecido. De facto por duas vezes desisti de continuar a comer, por estar a insistir comer qualquer coisa que não fazia sentido. Sou dos que acredito que a carne que comi nada tem a ver com o leitão que deu fama àquela região. Não sei se o leitão é polaco ou chinês, sei que descobri sozinho por duas vezes que não é igual e que deverão estar a matar a galinha que vos dava os ovos.