sábado, 28 de fevereiro de 2015

[2014.] Dia vencido – 28FEV2015

α
BOMBEIROS 1 – A manhã e parte da tarde de hoje foram dedicadas aos Bombeiros. Reunião da Mesa de Encontro de Direcções - em simultâneo com a Mesa de Encontro de Comandos - no Quartel dos Bombeiros de Ílhavo. A estreia da nova direcção da Federação dos Bombeiros do Distrito de Aveiro - liderada por Paulo Marco Braga, de Estarreja -, num formato renovado de périplo pelo distrito, com uma adesão fantástica, que há muito não se via neste tipo de fóruns e na Federação, com aprofundamento da unidade e coesão. Uma manhã bem passada a conversar sobre o que nos atormenta, sobre as tormentas que se avizinham, sobre as boas práticas que uns e outros podem aproveitar deste contacto.

β
BOMBEIROS 2 – Os tempos são cinzentos, pouco auspiciosos e o persiste o fantasma de sempre, a pergunta: O que querem os portugueses dos seus bombeiros voluntários? O Estado já se sabe, quer mais e quer melhor. As Câmaras Municipais, na sua generalidade, também se sabe, quer que não chateiem. Enquanto houver bombeiros voluntários a custar 10 mil não há bombeiros municipais a custar 4 milhões...
Mas e os portugueses? Terão de ser eles a responder. E são os portugueses que têm que saber que as coisas não estão fáceis e quem sem dinheiro as suas casas vão mesmo arder, e a sua segurança tem de voltar a ser assegurada pela boa-vontade dos vizinhos, porque os bombeiros são conseguem sair do quartel se tiverem dinheiro, porque ninguém lhes fia o gasóleo, nem paga as contas de oficina ou da luz e do telefone.
Infelizmente os portugueses acham que os bombeiros têm todas as obrigações... desde cortar árvores à borla, até fazer de taxi de bêbados... mas com que dinheiro?

γ
BOMBEIROS 3 – Ser o mais novos dos presidentes de direção de associações de bombeiros do distrito tem as suas vantagens. Almoçar na mesma mesa que dirigentes que já o eram, ou que não sendo já eram bombeiros há muito, no tempo em que eu nem pensado era, é nada mais nada menos do que um privilégio. E quem me conhece sabe que eu adoro ouvir histórias da História, ouvir as peripécias de outros tempos. Um divertido almoço, no Gafanhoto, na Gafanha da Encarnação. 

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