terça-feira, 6 de novembro de 2012

[1532.] Mesmo desiludido, eu votaria Obama.

 
Se eu visse um americano a dizer-me em que eu deveria votar, eu, provavelmente, faria exactamente o contrário... porque sei que os americanos são completamente indiferentes ao que se passa no meu país e o seu envolvimento não seria inocente, nem a pensar no bem-comum de Portugal. Mas o que se passa na América não é indiferente ao resto do mundo, e por isso a minha opinião não é indiferente, porque o mal da América é o mal do mundo. 
Eu votaria Obama. Não porque tenha feito um bom mandato, ou porque tenha estado de acordo com as expetativas que o mundo criou com ele. Não. Antes pelo contrário. Relativamente à política externa, esteve muito manso para alguém que em menos de um ano na Casa Branca foi Prémio Nobel da Paz. 
 
Eu votaria Obama porque a alternativa é muito pior do que o que nele podemos criticar. Eu, hoje, votaria Obama, porque votar noutra solução é apoiar novas guerras, mais mortes, mais desnorte, mais crise e mais marasmo. E disso prescindo eu, e prescinde o mundo. Todo.

Sem comentários: